terça-feira, 24 de novembro de 2009

Pelo Alentejo

O Alentejo é acima de tudo uma região para se disfrutar. Das gentes, da paisagem, do vinho, da gastronomia. Não acredito que alguém que conheça o genuíno alentejo não fique rendido aos seus encantos. Neste momento de crise onde o Presidente da República diz que é necessário empreendedorismo existe um oásis no Alentejo. Um projecto de um operador turístico que conheci e que subscrevo inteiramente. Inovador, feito com amor e sobretudo com muita alma estes empreenderores lutam por colocar esta região no mapa turístico.

Faço aqui a minha homenagem à ALENTEJOTOURS e um bom trabalho


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Assumo

Quero assumir aqui publicamente o meu benfiquismo. Faço isso hoje porque o Benfica perdeu. Não sou sócio por mero acaso (dinheiro ou a falta dele), mas de alma dúvido que alguém sofra mais que eu quando o Benfica perde.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Viva a Espanha

As provas de que Franco queria invadir Portugal existem e são verdadeiras. Foi a última tentativa de nuestros hermanos para o fazer da forma que se fazia antigamente, pois desde o tempo da Dona Urraca que eles o tentavam. Feliz ou infelizmente para alguns não o conseguiram.
Hoje em dia as invasões já não se fazem assim por estas bandas. Agora somos "invadidos" por produtos espanhóis. Mas, naquela época também já se faziam trocas comerciais, ou não? Nós também colocamos os nossos produtos do outro lado, ou não? Esta relação de amor-ódio que tanto nos caracterizava está a terminar e se querem a minha opinião nós estamos mais presentes lá com o nosso "pessoal", do que eles cá com o deles. Aliás, são poucos os espanhóis que se destacam na sociedade portuguesa, ou que são figuras públicas, enquanto que o contrário é uma realidade inquestionável. Desde o Ronaldo a fadistas (li uma reportagem sobre a Mafalda Arnaut no el País do mês passado que me surpreendeu), a gestores, investigadores, etc. Penso que eles perderam também aquela suposta superioridade que os caracterizava em relação a nós, pois perceberam que era a maior estupidez que existia, apesar de serem bastante mais que nós e mais poderosos economicamente. Os povos não se medem assim, já dizia um antropólogo extremamente inteligente do qual não me recordo agora o nome.

Voltando aos "nuestros hermanos", pois é isso que são na realidade (genética), a maioria adoram Portugal. Visitam-nos, consomem produtos portugueses e são neste momento os turistas que mais gastam no nosso País. Aliás, Lisboa está na moda pelo mundo fora e eles são uns dos maiores frequentadores da nossa capital.

Nunca os odiei, muito menos as espanholas (namorei algumas), mas cresci com aquele sentimento de que do lado de lá as coisas eram melhores e que eles eram realmente melhores. A nossa humildade excessiva em relaçao a eles, especialmente até ao final do século, foi alimentando essa inveja mascarada de "ódio" entre as nossas gentes. Obviamente que tudo isto é fruto de séculos de competitividade e vizinhança. Sabe-se como toda a gente se comporta em relação aos seus vizinhos. Normalmente fomentamos uma relação de "amor-ódio" muito peculiar.

Para concluir, não os temo, antes pelo contrário e creio que não somos muito diferentes deles na generalidade. Vamos por isso ser parceiros e recebê-los de braços abertos no nosso maravilhoso país, pois não há nada que a gente saiba fazer melhor que receber estrangeiros.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Um sambinha para vocês

Como diria Jorge Aragão...

Paulo

Queria aqui deixar o meu apoio ao Paulo Bento e a tudo aquilo que ele representa. Honestidade, trabalho, disciplina, humildade e acima de tudo uma grande capacidade de sofrimento. Estar num clube como técnico de juniores e de repente ter de lidar com craques, não é fácil. Limpar balneários, impor-se e ganhar títulos, não é para todos, especialmente no Sporting, ou Sporter como dizia o Grande Sousa Cintra. Mereces melhor que essa casa Paulo. Força.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Hugo Chavéz e as verdades de LaPalisse

Hugo Chavéz vem dizer que até na Casa Branca se consome coca. Por favor. Eu que pensava que ele nos surpreendia sempre com o seu sentido de humor muito particular. Vam agora com uma Lapalissada. Casa Branca. Branca. Coca. Branca. Cola. Casa. São semelhanças que toda a gente já tinha percebido à muito tempo. Até parece..Sinceramente ò Chavéz. Por esta não esperava.

Há quem diga que o sentido de humor deste jocoso senhor vem do facto de ele assistir aos Gato Fedorento no satélite pirata que tem em casa. Fontes que não posso revelar disseram-me por fax que na altura do magalhães avisaram Chavéz de que uns tipos em portugal tinham mais piada que ele. Desconfiado e não convencido foi ver. Ficou fã e da última vez que veio a Portugal jantou na catedral com o RAP para aprender umas coisas. Acho que nesse dia o Glorioso até ganhou 8-1. Disseram-me. Não sei. Posso chamar a pessoa que me disse, se me lembrar. Tava muito escuro. Ou tava muito claro. Branco. Não. Escuro. 8-1. Disso lembro-me.

Deixem as pessoas casar

Parece que o Governo vai apresentar mesmo uma proposta ao Parlamento para a legalização do casamento entre homossexuais. Eu diria que finalmente no nosso País começa a terminar a asfixia sexual que tanto tem assolado a sociedade portuguesa. O casamento vai concerteza resolver todos os problemas de uma classe triste e que se sente perseguida pelo preconceito.
Por mim, deixem as pessoas casar, pois são elas e eles que dormem uns com os outros e que se aturam. Que mais é o casamento se não aturarmos as coisas uns dos outros. E o Amor? - perguntam vocês. E a amizade? E o interesse? - isso ninguém pergunta. Bom isso são contas de outro rosário. Aqui estamos a falar de governo e de homossexualidade.
O Governo deve ter pensado nos euros que vão entrar por mais uns casamentos e divórcios à boleia do pessoal homossexual. Será que foi por isso que foi criado antes o Simplex? Imaginem o que seriam as bichas (desculpem - filas) nas Conservatórias do Registo Civil. Ainda bem que temos Simplex. Afinal as coisas tem um rumo neste País. Nem tudo é feito com uma mão atrás das costas.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Reflexão

A informação de que Portugal ficará abaixo da média da UE no que diz respeito a crescimento económico não me surpreende minimamente. O contrário sim poderia fazê-lo. Não digo isto simplesmente porque sou contra o PS ou o governo de uma forma gratuita. Também vejo e acredito que nós temos "qualidade" suficiente, quer intelectual quer laboral, para produzir riqueza no nosso país e que estes números não são uma fatalidade.
Mais uma vez, penso, que o Governo deveria vir dizer aquilo que vai fazer (ou que pensa fazer) de forma clara, para se gerar riqueza neste país e consequentemente se aumentem os n.ºs e a qualidade do emprego. De uma vez por todas temos de sair desta posição incómoda em que nos encontramos, quer economica quer socialmente.
É da competência de uma governo numa democracia, por mais verde que ela seja, informar os cidadãos porque queria governar. O que pretendem fazer, agora que ganharam, para mudar? Pedirem os votos dos portugueses, não fazer nada e ainda eventualmente colocar as culpas todas na conjuntura é uma estupidez e uma irresponsabilidade.
Não sejam estupidos nem irresponsáveis!
Arrisquem, nem que seja uma vez só, a fazer diferente. Sejam ousados como foi D. Joaõ IV.

Sócrates, parece-me a mim, já aprendeu a ter medo, e isso, para um político que caminha em águas lamacentas pode ser muito perigoso.

A necessidade cria a vontade e a inteligência supera a adversidade

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Parabêns

Dou os meus parabêns à Judiciária, que segundo o Público conseguiu e muito bem desmantelar mais uma rede de tráfico de influências, favores e outras pequenas malandrices que esses senhores vinham fazendo para seu benfício próprio e em desprimor da transparência e da ordem vigente. Porque será, que estes senhores não consegue seguir as leis do mercado e da concorrência e ficam sempre à espera de favores de certas pessoas idóneas que estão no Governo, ou exercendo funções de chefia em empresas cotroladas pelo estado. Estes pobres coitados recebem pouco dinheiro de salário e por isso tornam-se presas fáceis para estes tubarões. Qualquer almocito de peixe grelhado na Charneca da Caparica faz as delícias desres modestos seres humanos. Faço desde já um apelo para que se aumentem os salários e as gratificações destes senhores, para que eles não sejam comprados por tão pouco (jantares, carros de alta cilindrada, fins de semana no Algarve, semanas em Fortaleza e outras prendinhas, como perfumes para as mulheres e bugigangas dos chineses). Se querem ser corruptos, ao menos que roubem a sério, como o Oliveira e Costa. Não existe coisa pior que bandidinhos armados em peixe graúdo.