quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Não sou accionista da Galp

Como não sou accionista da Galp, como acho que 99% dos portugueses, acho Impressionante o facto da nossa gasolina continuar a ser das mais caras da Europa. Como é que ainda falam em subir impostos. Eu nem sei como é que o "país comum" ainda sobrevive. Sinceramente não compreendo. Não consigo visualizar como uma subida de impostos poderia ajudar-nos a sair do marasmo, pois só contraíria ainda mais o consumo de combustíveis.
Temos de nos indignar com tudo isto. Temos de começar seriamente a pedir aos nossos governantes um rumo para sair desta situação. Já que se fala tanto em calamidades e em solidariedade, acho que o Governo devia ser mais solidário com quem contribui e com quem paga e não com quem só "mama" os subsídios vigentes.

Solidariedade com a Madeira

Alberto João Jardim vergou-se à humildade de ter de pedir auxílio. A natureza apresentou-se cruel com a Madeira. A arrogância e a prepotência dão agora lugar a uma mansidão. Ás vezes coisas que não se controlam acontecem e na Madeira aconteceu uma verdadeira tragédia.
Quando uma tragédia se abate sobre nós lembramo-nos que pertencemos a algo maior, a um país e que existe uma coisa chamada solidariedade e humildade à qual temos de nos vergar.
Concerteza que os Madeirenses precisam da ajuda de todos nós potugueses como portugueses que são. Da nossa ajuda, da nossa solidariedade, compreensão e acho que devemos realmente o mais rapidamente possível concertar esforços para ajudar os nossos que estão no Atlântico precisando.
Espero que o Sr. Jardim tenha aprendido a lição e que comece a ser mais humilde e menos tudo aquilo que é.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A hipócrisia

A governo Sócrates nacionalizou o BPN em nome da credibilidade e da confiança que era necessário manter no sistema financeiro português, quando toda a gente sabe que o sistema financeiro é global e não português, primeiro grande erro. Depois de conseguir colocar a casa em ordem privatiza, porque, quando pode dar lucros já não interessa, segundo erro. É claro que o segundo é consequência do primeiro, esse sim incompreensível, pois subverte o ideal liberal. O mercado deve regular quem têm competências para se manter ou não. Pelos vistos na banca as permissas já não se aplicam da mesma forma. Aí, quando "dá barraca" lá vai o estado ajudar quem leva uma vida desregulada. A mim ninguém me ajuda se eu desregular a minha vida e falir. O estado não vai lá colocar dinheiro na minha conta e gerir o meu orçamento.
Enquanto houve ganhos maravilhosos para todos durante 2004, 2005, 2006 e parte de 2007 era óptimo, toda a gente dos 18 aos 90 a investir na bolsa, não sabiam nem no quê. Dá dinheiro, então bora. Meta lá ai o nosso dinheirinho. Anos a ganhar. Esquecem-se é que depois vem o perder, porque sempre vem o perder e normalmente ninguém ensina como prever. Jogar sem conhecer as regras tem destas coisas. Como o cidadão comum não percebe como os mercados evoluem, não está preparado e afunda.
Para concluir, na minha opinião o BPN e o BPP deviam ter falido mesmo.
Estou com esta lenga-lenga toda porque o estado diz que ajuda mas não ajuda nada as micro e pequenas empresas. Aquelas que são o grande motor do nosso emprego e economia. O acesso aos créditos por estas está complicadíssimo, os spreads são altíssimos e quase impossíveis de comportar. Isto leva ao desinvestimento e consequentemente a modernização fica hipotecada. Enquanto isto os bancos voltaram aos lucros a sério. Mais uns milhões largos, taxados a uma taxa que é metade das empresas comuns. Sinceramente. Não há coragem para "apertar com a banca". A hipócrisia rula neste mundo liberal e esse é que é o problema.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Cansado de escutas e de Papagaísmo.

Tou cansado de escutas e parece que ninguém se escuta, pois as barbaridades são tantas que se as pessoas se escutassem concerteza não as diriam.
Não haja dúvida que as escutas, para a comunicação social, são realmente a coisa "mais" importante da vida de um país que precisa de tudo menos de discutir problemas menores. É ridículo o tempo de antena que se dá a este assunto. Digo isto porque se realmente a justiça estiver de conluio com o poder político de forma tão descarada mais vale metermos todos a viola no saco e ir pregar para outras freguesias, porque Portugal vai realmente entrar nas boxes com o motor completamente engasgado e sem tempo programado para sair.
Se há indícios e se as escutas foram obtidas de forma legal, então as pessoas envolvidas devem ser punidas. Se as escutas não foram obtidas de forma legal, então não valem nada em termos judiciais e não têm interesse, pelo menos para mim. Tenho mais que fazer do que saber o que o Sócrates disse aos outros "senhores". Toda a gente sabe que a política são favores, lobbies e interesses. Quem pensa o contrário não vive neste mundo, de certeza.
Alguém não destruiu as escutas consideradas irrelevantes pelo procurador e elas caem nas mãos de um jornal que, pelos vistos precisa de vender de qualquer forma, pois todos os fins de semana oferece um filmezeco para crianças para conseguir vender mais alguns jornalecos. Duvido que, só o Sol tenha tido acesso às escutas, mas apenas este as vai revelar mais uma vez. Se o objectivo é destruir a credibilidade do Governo, penso que não é necessário, pois com tanta palhaçada e trapalhada já ninguém acredita em nada do que este Governo diz.
Mais uma vez penso que, se realmente Sócrates não cometeu nenhum crime tudo isto é muito mau para o país, pois foi eleito de forma democrática (sem o meu voto) e não estão a deixá-lo fazer o seu trabalho, para que nós daqui a uns 4 anos possamos decidir o próximo governo de uma forma democratica e livre.
Mais uma vez escrevo que o jornalismo também deve ser sério e publicar aquilo que é verdadeiro. Não penso nada que haja asfixia democrática, mas sim muito papagaísmo.

MACAMBÚZIOS

Existe uma palavra que se diz na minha terra que é MACAMBÚZIO e que serve para caracterizar certo tipo de indivíduos. Os macambúzios são seres muito distintos pois são peritos na parvoíce, burrice, "monguice" e normalmente usam o histerismo para comunicar. Não dizem nada de jeito, olham para o interluctor com cara de quem não defeca à uns dias, levam muito tempo a responder a perguntas simples e normalmente respondem mudando de assunto pois não perceberam a pergunta ou não têm inteligência para alcançar a amplitude da mesma.
Ou muito me engano ou o nosso país, especialmente a nossa política, está cheio de MACAMBÚZIOS.

Fora com os papagaios

Parece-me a mim que a desinformação nos dias de hoje é muito maior que a informação. Já ninguém sabe o que é verdade, o que é mentira, quem são realmente os jornalistas e os políticos. Alguns políticos querem fazer de jornalistas e vice-versa. É o procurador Geral, são as escutas.
O segredo de justiça está completamente ridicularizado, especialmente pelos jornalistas e pelos políticos mais uma vez, pois são eles muitas vezes as fontes de informação dos boatos. Isto só leva a que haja muita confusão, muita fuga e depois não se conseguem prender os verdadeiros responsáveis. Respeitem as pessoas, pois quando nos toca a nós não gostamos que faltem à verdade. Se há corrupção que se punam os culpados, se há casos de polícia, a polícia que actue. Basta de palhaçadas. Não posso mais com isto.
A pressão para se dizer qualquer coisa, especialmente mal, seja do que for, é demasiada. As empresas de comunicação têm de vender notícias, os políticos têm de responder aos ataques e entramos numa roda viva, que a mim, muito sinceramente me deixa triste. Se um não gosta do outro denigre-o em praça pública, não interessa a verdade. Os jornais publicam tudo, especialmente notícias fabricadas e pagas pelos interesses contrários.
Se alguém souber alguma coisa próxima da verdade que se chegue à frente porque eu já não acredito em nada e acredito em tudo. Acho que é isto que os maus da fita querem. Confusão, doidice e endrominar a malta que anda a trabalhar para sobreviver ao fim do mês.
Não estou com isto a insinuar que devemos deixar de noticiar ou denunciar ou opinar ou simplesmente papagiar mas acho que tudo tem um limite e o ruído especialmente de quem papagueia começa a fazer-me confusão.
Se eu tivesse num partido proporia o slogan " Fora com os Papagaios deste país. Se descobrir alguém denuncie."

Paulinho o Rangel

Paulo Rangel será o D. Sebastião que o PSD precisa? Pelo mediatismo dado pela comunicação social ao seu discurso eu diria que é o candidato que muita gente quer. Não sei se do PSD se do PS. Inclino-me mais para os segundos.

Na minha opinião o Paulinho, sim porque politicamente ainda não chegou a Paulo, Rangel não devia já almejar a liderança de um partido tão importante do nosso país. Deveria sim ficar logo na primeira fila para ganhar mais um pouco de carisma, estaleca e já agora arranjar alguém que lhe tratasse da imagem. Emagrecer um pouco talvez fosse boa ideia.

A Europa estava a fazer-lhe bem, mas ainda nem passaram 2 anos e já quer voltar. Enquanto uns querem lá ficar muito tempo outros pelos vistos dão-se mal com os ares de Bruxelas. Acho que o Paulinho está a colocar a carroça à frente dos bois. Se perde a eleição volta com orabinho entre as pernas para Bruxelas e nem daqui a 10 anos volta a candidatar-se. Vamos ver quem o apoia no seio do partido, já que Aguiar Branco me parce mais consensual entre as figuras do PSD.

Eu, o zé o manel, o figo, o eusébio, o deco, o liedson, o edivaldo, o vasily, o andreev, o kalamga, a Iryna, etc.

Se as políticas do governo e da oposição, sim porque neste momento também têm muita responsabilidade no que vai de país, não forem no sentido de se criar riqueza vamos passar 20 anos a patinar para trás. Quem conhece o mundo dos patins sabe que, quem não sabe usar uns patins e começa a patinar para trás caí. Nós, ou aprendemos a patinar para a frente ou caímos.
O dinheiro tem de ser bem utilizado e deve explicar-se ao comum dos portugueses o porquê das coisas. O TGV por exemplo, é inaceitável. O Sócrates e o seu Governo não pode avançar com essa obra megalómana. Não percebo sinceramente onde é que o país vai beneficiar com o TGV. As viagens de avião são baratas de mais hoje em dia e em termos de mercadorias, mais vale apostar numa boa rede nacional de ferrovia do que no TGV. Por favor não cometam mais asneiras. O dinheiro deve e tem de ser utilizado para outros fins. Não me convencem mesmo com esta estória.
Não compreendo os partidos da oposição ao viabilizarem o reforço de 50 milhões para a Madeira. Será que estão todos comprometidos com o Jardim? Não creio. Creio sim que estão todos interessados em mandar o ministro das finanças, como dizem os brasileiros "Catar coquinho". Não penso que seja boa ideia entrarem por esse caminho. Todos os partidos têm a obrigação de ser sérios, justos e procurar consensos para que este país avance.
O PS, mal ou bem, ganhou as eleições e há que respeitar isso. Não ganhamos nada com a instabilidade política. Só perdemos; credibilidade (a pouca que temos), os juros da dívida aumentam, os investidores vão pregar para outras freguesias, etc.
Os políticos têm de ter Sentido de País, não lhe chamo de Estado. Prefiro chamar-lhe de país. Penso que a maioria das pessoas deste país se identifica mais com o país do que com o estado. A palavra Estado incomoda. A palavra país já não, pois já inclui todos.
Eu, o zé o manel, o figo, o eusébio, o deco, o liedson, o edivaldo, o vasily, o andreev, o kalamga, a Iryna, etc.
Vamos realmente trabalhar para o bem comum caramba. Quero ter orgulho em viver no meu país e em ser português.

Precisamos de um novo Cristo

A nossa política, os nossos políticos, os nossos partidos, estão todos a ir por um caminho que eu realmente acho muito pouco linear, para não dizer sério. Os interesses partidários estão acima dos reais interesses do país! Não há coragem para dizer a verdade. Porquê? Incomoda-me a mentira assim. Enerva-me. Se os nossos governantes e pessoas com responsabilidade política não dizem a verdade como podem depois pedir que as pessoas se comprometam com as causas do país. Com o avanço do País. Tem de haver responsabilidade por parte de quem faz opinião. Chega de mesquinhos interesses, ou então, assumam de uma vez que estão a falar em nome de determinados interesses próprios ou de quem lhes paga.
Os valores que são passados para a sociedade nada têm de bom. "Não se aprende nada de bom com estes gajos" - dizia um senhor ao balcão do café no outro dia.
Não só concordo como ainda acrescento que só se aprendem coisas ruíns. A mentira, a falsidade, o jogo de interesses, a politiquice. Não há coragem! Fomos um país de gente corajosa e agora já não somos? Ou sempre fomos um país de gente oportunista que só vê os seus próprios interesses e aproveitou o mar para roubar e pilar e saquear outros povos em nome de cristo, estando-se completamente nas tintas para quem cá anda cheio de dificuldades?
Sou mais pela segunda opinião. Tenho que ser honesto comigo e dizer aquilo que penso.
Pobre Cristo. Se ele soubesse que ia provocar tanto problema feito em seu nome acho que ele tinha ficado caladinho e guardado a sua espiritualidade só para si. Por isso é que acho que "there is no such thing as Divinity. That is human imagination and redemption attempts".
Cristo era sim um homem a sério, um político comprometido com o bem comum, com os seus pares, o seu povo. Revoltou-se contra os judeus, seus pares, porque estavam conprometidos com os romanos. Os altos sacerdotes cheios de regalias e imunidades, enquanto que a maioria dos seus estavam a morrer de fome. A tendência para quem/está ligado ao poder é realmente não olhar para quem está socialmente abaixo. Encontro ínumeras semelhanças com a situação actual. Revoltou-se contra os romanos porque os impostos eram altíssímos, impossíveis de pagar e viver condignamente (para os padrões da altura) e porque entre outras coisas perseguiam os judeus indicados por outros judeus (no poder entre a comunidade judia). Pior que tudo foi que foram os próprios judeus que o mandaram matar. Tantas semelhanças com aquilo que existe hoje e penso que infelizmente sempre irá existir.
Voltando ao assunto principal, Grande político Cristo. Grande. Quero deixar aqui muito claro que não sou religioso e no entanto cada vez mais admiro Cristo. Acho que nunca serei religioso mas sei reconhecer a importância política de um homem que utilizou a única arma que tinha à sua disposição, a fé, a espiritualidade para conseguir juntar as massas a lutar contra aquilo que estava errado. Morreu novo, infelizmente, mas cumpriu a sua parte. Como pessoa extremamente inteligente percebeu que lhe seria impossível viver muito mais tempo, por isso não refutou as acusações de que era acusado. Deixou um legado importante na época e os anos que se seguiram foram importantes e o movimento cresceu. É claro que na altura a religião e a política andavam completamente de mão dada para quem queria lutar por um mundo melhor.
É pena é que o ser humano no poder seja geralmente mesquinho, aproveitando-se da situação para ganhar vantagem para si próprio. Foi o que fez Constantino e a igreja que ele ajudou a formar. Foi assim deturpada a verdade sobre cristo e mais uma vez aproveitado para benefício de alguns a bondade de poucos.
Precisamos mesmo de um novo Cristo.